No dia da angústia
Há de ser manso
Em tempos de guerrilha
Há de equilibrar
Quando em descompasso
Há de elevar
Se em meio a vale
Há de esperar
Mesmo em anseio
Há de segredar
Quando vontade é grito
Há de iluminar
Em meio a trevas
Há de ser estranho
Entre a maioria
Há de ser salgado
E atribuir sabor
Há de ser diferente
E parecer mentira
Há de ser discípulo
E aprender co'o mestre
Há de ser humano
E figurar divino
SOUZA, Daniele.