quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Covardia

Quão vulnerável sou. A solidão era o que mais buscava; o que a mim fascinava; descanso e repouso de mais inspiração. (Sim, isso eu pensava.)

Eis que a ela estou entregue. E já há mudanças no meu corpo, alma e... mente. Coração arredio e afugentado; movimentos repetitivos, como que insanos; e uma falta de tudo; um... um excesso do nada.

Depois de um tempo, o que se quer não é companhia, mas serrar os olhos e mergulhar num abismo - que agora minha mente associa ao que chamam de sono - tão profundo e intenso, a ponto de não mais ser possível repontar.
SOUZA, Daniele.