Que o mundo não tem cor
E está mesmo por um triz
Bate saudade daquele tempo de criança
Eu respirava uma mentira,
Engolia uma desculpa que bastava, que valia
Passado um tempo, o real foi ostentado
Sangue, pois, foi exalado
Com sabor de impunidade
Descobri uma nauseante verdade
Que o todo o é em fragmentos
E já inspira piedade
SOUZA, Daniele.