terça-feira, 13 de outubro de 2009

Amazônia, "berço" da vida

À medida em que o homem foi escrevendo sua História no Brasil, vários aspectos de sua vida mudaram, consideravelmente. Assim, aconteceu com seus problemas e preocupações. Antes, a escravidão desmedida e e desumana. Depois, a ditadura incisiva, inflexível. Hoje, aquilo que mais lhe aflinge está ligado à natureza, ou melhor, à ruína a que estamos condicionando-a.

Somos privilegiados por possuir o "pulmão" do mundo em nossas terras - a Amazônia, uma belíssima obra de arte, prova de que Deus existe. Ela é "berço" da maior biodiversidade da Terra, acolhendo as mais belas formas da fauna e da flora. Entretanto, seres humanos, com atitudes nada racionais, têm feito a este patrimônio uma mal talvez irreparável. Matou-se boa parte dos animais que tinham-na como seu habitat e está-se, gradativamente, desmatando todo o verde que ainda resta e tanta importância tem para o todo.

Como, pois, solucionar este entrave? Uma alternativa viável seria o aumento da fiscalização, bem como aplicação de multas àqueles que promovessem desmatamentos não autorizados. Coibindo, assim, práticas criminosas de indivíduos ignorantes ou omissos quanto à questão do prejuízo que causam a tantos seres.

Contudo, há de se convir que nada envolvendo o ser humano resolve-se de modo tão simples e pacífico. Existem questões sobre essa possível forma de solução muito complexas mas, no entanto, bem previsíveis. Pois é certo que, no processo de fiscalização e aplicação de multas aos infratores, haja corrupção, suborno e toda sorte de negociação ilícita, aumentando ainda mais a gravidade da situação - porquanto se violência gera violência, corrupção também gera corrupção e, assim, dá-se uma cadeia de irregularidades absurdas. Tudo isso conota o egocentrismo e, paralelamente, a estupidez humana perante tal assunto.

É bem verdade que ações limitadas não poderão mudar o caminho para o qual está sendo conduzida a Amazônia: à destruição. Deve-se ter ciência de que somente com uma conscientização conjunta e, consequentemente, uma ação coletiva é possível reverter, ao menos em parte, os males pelos homens causados e a eles convertidos em forma de uma redução na qualidade e vida e, quiçá, se nada for feito para mudar, em uma extinção da vida, futuramente.
SOUZA, Daniele.
*Dissertação que me garantiu aprovação no ENEM 2009.